segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Reaproveitamento dos alimentos


Estudos mostram que 30% da produção mundial de alimentos é desperdiçada em razão da falha no cultivo, na colheita, no transporte, no armazenamento e na comercialização. No Brasil, toneladas de alimentos que poderiam ser aproveitadas por famílias carentes são jogadas fora todos os dias. Isso dá ao Brasil o título de “país do desperdício”.

A falta de conhecimento da população sobre as propriedades nutricionais dos alimentos é um dos fatores que levam ao desperdício. Além da conscientização sobre o desperdício dos alimentos, a população também precisa conhecer os alimentos que farão bem ou mal para a saúde.

A educação nutricional começa em casa, mas na escola o professor pode trabalhar com os alunos maneiras de se reaproveitar alimentos. Partes de alimentos e sobras podem ser reaproveitadas, tornando-se receitas novas e deliciosas. Se a escola dispuser de cozinha experimental, o professor pode colocar algumas receitas para votação. Após a escolha, os alunos devem levar os ingredientes necessários para fazer a receita na escola.

Se a escola não dispuser de cozinha experimental, pode-se propor à coordenação uma manhã, tarde ou noite gastronômica. Após uma reunião com a coordenação e pais de alunos, as receitas seriam distribuídas às famílias que as fariam em casa e as levariam para degustação na escola. Mas tudo com a ajuda dos alunos, que teriam que participar do preparo das receitas. As receitas feitas na cozinha da escola também poderiam ser colocadas para degustação no horário do recreio. Há muitas maneiras de se reaproveitar e evitar o desperdício dos alimentos basta conhecer o valor deles. Abaixo seguem algumas dicas de como podemos reaproveitar sobras de alimentos:
O arroz que sobrou de uma refeição pode virar bolinhos, arroz de forno, risotos;
O feijão que sobrou também pode virar tutu, feijão tropeiro, bolinhos, virado;
Com a carne assada e a carne moída que sobraram é possível fazer croquetes, recheios de tortas, omeletes e pastéis, molhos; Pode-se aproveitar o leite que talhou fazendo um delicioso doce de leite.

Outra forma de evitar o desperdício é utilizar as cascas, talos e folhas dos vegetais em receitas. Alguns exemplos seguem abaixo: 

Bolo de casca de frutas

Ingredientes: 2 copos de cascas de frutas lavadas (manga, goiaba, banana, pera); 1 ½ colher (sopa) de manteiga; 1 colher (chá) de fermento em pó; 2 ovos; 2 ½ copos de farinha de trigo; 1 copo de leite; 1 copo de açúcar; 1 pitada de sal.
Modo de preparo: bata as cascas com o leite em um liquidificador. Depois coe o líquido e reserve. Bata as gemas, a manteiga e o açúcar. Acrescente as cascas batidas, a farinha, o fermento e misture bem. Por último, coloque as claras batidas em neve. Misture tudo e asse em forma untada.

Doce de casca de banana

Ingredientes: 3 copos de casca de banana lavada; 2 copos de açúcar. 
Modo de preparo: bata as cascas de banana no liquidificador. Coloque em uma panela junto com o açúcar, leve ao fogo brando e mexa sempre. Retire do fogo quando estiver soltando da panela. Despeje em um tabuleiro untado para esfriar. Depois enrole e passe no açúcar.

Bolinho de vegetais

Ingredientes: 3 xícaras (chá) de casca de chuchu, cenoura, berinjela; ½ xícara (chá) de talos de agrião e salsa; ½ xícara (chá) cebola ralada; 1 dente de alho; 2 colheres (sopa) de óleo para refogar; 4 colheres (sopa) de farinha de trigo; ½ xícara (chá) de leite; ½ xícara (chá) de água; 1 xícara (chá) de arroz cozido; ½ xícara (chá) de farinha de rosca; 1 xícara(chá) de óleo para fritar.
Modo de preparo: lave bem as cascas dos legumes e talos das hortaliças, pique-os e reserve. Refogue a cebola e o alho no óleo. Junte as cascas e os talos e, se necessário, ½ xícara de chá de água. Refogue até ficarem macios. À parte, dissolva a farinha de trigo no leite e na água e junte ao refogado. Cozinhe mexendo sempre, até desprender do fundo da panela. Desligue o fogo e misture o arroz cozido. Faça bolinhos, passe-os na farinha de rosca e frite.

Todas as receitas propostas precisam da supervisão de um adulto durante sua realização.

Conheça os 7 alimentos termogênicos

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia, certo? Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico.
De acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. A nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro, explica: "As substâncias termogênicas contidas em certos alimentos têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem ajudar no controle de emagrecimento e obesidade".
No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que esses alimentos mostrem resultado, é necessário aliá-los à dieta regrada e exercícios físicos. Além disso, os termogênicos possuem algumas restrições. "Quem tem hipertireoidismo não deve ingeri-los, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular", exemplifica Daniela. Luciana também lembra que crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.
Saiba quais são os principais alimentos termogênicos e aprenda a utilizá-los - mas sem esquecer de passar antes por uma avaliação nutricional. Pimenta vermelha , Chá verde (Camellia sinensis), Canela, Gengibre, Chá de hibisco, Alimentos com Ômega 3 e água bem gelada!


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Metade da comida produzida no mundo vai para o lixo, diz estudo

São dois bilhões de toneladas de comida. E 30% dos legumes e vegetais nem são colhidos por causa da aparência. Essa comida poderia estar alimentando toda a população que passa fome no mundo.

Organização britânica diz que desperdício é 'assombroso' mediante problemas como fome e aumento de população. Um relatório de uma organização britânica indica que até metade de toda a comida produzida a cada ano no mundo, ou cerca de dois bilhões de toneladas, vão parar no lixo. O documento, intitulado Global Food; Waste not, Want not ("Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Queira", em tradução livre), diz que o desperdício está ocorrendo devido a uma série de motivos, entre eles as condições inadequadas de armazenamento e a adoção de prazos de validade demasiadamente rigorosos. Outro problema é a preferência dos consumidores por alimentos com um formato ou cor específicos. O estudo diz que até 30% das frutas, verduras e legumes plantados na Grã-Bretanha sequer são colhidos por causa de sua aparência. O desperdício de alimentos também implica em desperdício de recursos usados para a produção deles, como água, áreas para agricultura e energia, alertou o relatório publicado pela Institution of Mechanical Engineers, uma organização que representa engenheiros mecânicos e reúne cem mil membros no Reino Unido.



· Ofertas nos supermercados A ONU prevê que até 2075 a população mundial chegue a 9,5 bilhões de pessoas, um acréscimo de 3 bilhões em relação à população atual, o que reforça a necessidade de se adotar uma estratégia para combater o desperdício de alimentos e, assim, tentar evitar o aumento da fome no mundo. De acordo com o relatório, o equivalente a entre 30% e 50% dos alimentos produzidos no mundo por ano, ou seja, entre 1,2 bilhão e 2 bilhões de toneladas, nunca são ingeridos. Além disso, nos Estados Unidos e na Europa, metade da comida que é comprada acaba sendo jogada fora. Tim Fox, diretor de Energia e Meio Ambiente da Institution of Mechanical Engineers, disse que o desperdício é "assombroso". "Isto é comida que poderia ser usada para alimentar a crescente população mundial além de aqueles que atualmente passam fome." "As razões desta situação variam das técnicas insatisfatórias de engenharia e agricultura à infraestrutura inadequada de transporte e armazenamento, passando pela exigência feita pelos supermercados de que os produtos sejam visualmente perfeitos e pelas promoções de 'compre um, leve outro grátis', que incentivam os consumidores a levar para casa mais do que precisam", disse.
· Água O relatório alertou que atualmente 550 bilhões de metros cúbicos de água estão sendo desperdiçados na produção de alimentos que vão para o lixo. E o problema pode se agravar. Segundo a Institution of Mechanical Engineers, o consumo de água no mundo chegará a até 13 trilhões de metros cúbicos por ano em 2050 devido ao crescimento da demanda para produção de alimentos. Isso representa até 3,5 vezes o total de água consumido atualmente pela humanidade e gera o temor de mais escassez do recurso no futuro.

O alto consumo de carne tem grande influência nesse aumento de demanda, visto que a produção de carne exige mais água do que a produção de alimentos vegetais. "À medida que água terra e energia passam a ser mais disputados devido à demanda da humanidade, os engenheiros tem um papel crucial a desempenhar no sentido de prevenir a perda e o desperdício de alimentos, desenvolvendo formas mais eficientes de produção, transporte e armazenamento", disse Fox.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Aproveite o calor com uma boa alimentação!

O verão chegou e com ele, o calor! Faz-se importante aliar à estação mais quente do ano, uma alimentação equilibrada.
É hora de dar maior atenção à ingestão de líquidos, alimentos leves e reduzir aqueles mais calóricos que podem, de certa maneira, prejudicar a digestão.
Alimentos Leves:
1. Opte pelos alimentos refrescantes e de fácil digestão, como é o caso das frutas, das saladas e dos sucos. 
2. Quanto às carnes, dê preferência para as magras (aves e peixes) e as preparações menos calóricas, ou seja, grelhadas ou assadas.
3. Aumente o consumo de líquidos, sejam eles em forma de suco, vitaminas e até mesmo água natural.
4. Reduza o consumo de condimentos em geral. Eles agem, em sua maioria, retendo líquidos.
5. Continue consumindo as fibras. Além de atuarem diretamente no bom funcionamento da função intestinal, ajudam na saciedade. Planejar é palavra chave nesta estação. Organize, mesmo que mentalmente, seus horários, para que você não fique muito tempo sem alimentar-se. E não se esqueça dos líquidos, para que a desidratação não chegue de surpresa.


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Alimentação saudável

 A alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.



 Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objetivo, e nem sempre vão ao encontro de conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas, como a dieta do dr. Atkins, não preenche os critérios de alimentação saudável, visto que em que cada um deve ser ingerido nas refeições diárias, podem ajudar em alcançar uma alimentação saudável e evitar disfunções alimentares. Complementação ou implementação de vitaminas podem ser necessárias para que uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Desenvolvimento saudável das crianças é o desafio para a África


A África é o continente que ainda representa os maiores desafios para as crianças em matéria nutricional, sobrevivência, desenvolvimento, educação e proteção, dizem representantes de organizações internacionais na região. Referindo-se ao contexto africano, o representante em Angola do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Koen Vanormelingen, disse em declarações exclusivas à Prensa Latina que neste continente ocorrem metade de todas as mortes de crianças de todo o mundo. 


No entanto, disse, a África é um continente jovem, com grandes potencialidades de desenvolvimento, que nos últimos anos experimentou um rápido progresso em setores como educação primária e o tratamento de água potável.


Fome, uma triste realidade.

Frente ao espelho de sua enorme riqueza natural, a África, onde são recorrentes a fome e a pobreza, mais de um milhão de crianças menores de cinco anos morrem a cada ano por falta de comida, de acordo com um relatório da UNICEF. As mortes, que ocorrem principalmente na África subsaariana, estão associadas com a desnutrição de crianças que vivem em famílias pobres com escassos recursos para viver.

Refletindo sobre esta realidade, o Diretor Regional da UNICEF para a África Oriental e Meridional , Elhadj As Sy, considerou recentemente que o déficit nutricional causa a morte a menores e pelo menos 30% deles cresce com fome.

Diante dessa realidade, as organizações internacionais, como a própria UNICEF, têm chamado os governos da região a potencializar seus investimentos e o rendimento de cultivos agrícolas para aumentar os níveis nutricionais da população.

Os especialistas concordam, no entanto, em que para melhorar a nutrição de milhões de pessoas na África subsaariana e locais como o Chifre da África vai precisar de apoio internacional, através do fornecimento de fundos milionários. Ao abordar a complexa situação alimentar no Sahel, a subsecretária-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Catherine Bragg, defendeu em maio passado que é necessário aumentar a assistência humanitária nessas áreas.

Estamos muito preocupados pelos milhões de pessoas que se encontram afetadas na região do Sahel pela combinação da seca, da pobreza e os altos preços dos cereais, combinados com a degradação ambiental e o subdesenvolvimento crônico, afirmou. A subsecretária prevê que estes elementos vão levar a uma nova crise alimentar. Sobre o aumento das tarifas dos alimentos, outros especialistas dizem que está determinado em partes pela crescente demanda das economias de rápida expansão, aumento da população e a utilização de alimentos na produção de biocombustíveis e etanol

Proteção das crianças em Angola

Em Angola, pais do sudoeste africano, centenas de famílias de 10 das 18 províncias, foram danificadas pela forte seca deste ano, quando as chuvas foram de 60 % abaixo da média histórica nacional.

A escassez da chuva, que causou uma queda na produção de cerca de 400 mil toneladas de alimentos, colocou em risco de sofrer desnutrição aguda este ano meio milhão de crianças menores de cinco anos nesses territórios, de acordo com organizações humanitárias.

No entanto, o executivo angolano não cruza os braços e recupera a saúde de crianças com um plano abrangente como resposta integral à crise da nutrição, com o apoio de organizações locais.

Entre as iniciativas desenvolvidas pelas autoridades em território angolano estão a criação de centros de alimentação terapêutica e ambulatórios para pacientes desnutridos, afirmam os meios locais.

Após a realização de uma pesquisa em grande escala de pessoas desnutridas nas províncias afetadas pela seca, as crianças esquálidas recebem tratamentos.

A fim de proteger os jovens contra a desnutrição, o nosso objetivo é garantir uma resposta rápida e eficaz nas áreas mais vulneráveis, disse a Dra. Adelaide de Carvalho, diretora nacional de Saúde Pública em Angola.

Para o representante da UNICEF em Angola, mesmo se este território apresente um índice de 34% das crianças com desnutrição crônica, o que significa um em cada três, o país está se movendo para o desenvolvimento das Metas do Milênio. Angola considerou, além de ratificar a Convenção dos Direitos da Criança, fez o progresso em áreas como a sobrevivência, a nutrição, acesso à educação primária, a violência, a AIDS e as competências familiares, entre outros.

Uma conquista inquestionável é que esta nação, que viveu um período sangrento de 27 anos de guerra (1975-2002), reduziu a taxa de mortalidade entre crianças menores de cinco anos, de 240 a 10 anos atrás, para 154 mortes no presente, o que deve melhorar ainda mais.

Reconheceu que este avanço as campanhas de vacinação contra a poliomielite e outras doenças, impulsionada pelo governo, e a melhoria da educação sobre a importância do aleitamento materno e hábitos nutricionais apropriados.  

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Hábitos alimentares

Quando a pessoa acredita que é responsável pela própria vida, ela tem todas as condições para assumir plena responsabilidade por seus atos e atitudes. Uma vida longa e de boa qualidade exige uma alimentação saudável. 

Os alimentos são como os remédios. Sua escolha deve levar em conta o valor nutricional e sua preparação deve preservar as propriedades nutritivas. No entanto, comer bem não significa comer sem prazer. A respiração e a alimentação constituem necessidades humanas básicas, mas a diferença entre elas é que a respiração é uma atividade instintiva e automática, ao passo que a alimentação permite escolhas racionais quanto à qualidade e ao sabor.

A alimentação saudável deve determinar um estilo de vida e não apenas acompanhar moda passageiras. Os alimentos corretos podem ajudar a manter a saúde, a longevidade, a energia e o bem estar. Se forem associados à prática de exercícios físicos regulares, a pessoa estará no caminho certo para permanecer sempre em forma, saudável e bem disposta. O equilíbrio emocional, aliado ao nutricional e físico formam o tripé de sustentação da longevidade com qualidade de vida. O resto é genética e sorte.

Passo a passo, degrau por degrau, é possível mudar o curso de uma vida de dietas e regimes mal sucedidos. O hábito da boa alimentação deve ser aprendido e praticado ao longo dos anos, e não há mágica ou receita infalível para acabar com os maus hábitos alimentares instalados durante anos.

Quem quiser ter um corpo saudável deve planejar sua alimentação com base na variedade, na moderação e no equilíbrio. É importante lembrar que não basta apenas escolher entre alimentos bons ou ruins. O principal perigo é o excesso de consumo!